Nunca foi tão importante aprender a aprender, desaprender, e exercitar o desapEGO em uma sociedade cada vez mais acelerada e ansiosa.

O mundo atual, com sua busca incessante por eficiência e utilidade, se tornou insustentável emocionalmente. O Brasil lidera o ranking mundial de ansiedade, ocupa o segundo lugar em burnout e o terceiro em doenças mentais. Precisamos de novos futuros, novas realidades e novas frequências de intenção. Já no mundo, quase 80% dos seres humanos que tem um trabalho no mundo estão infelizes e desengajados.

Como já dizia Albert Einstein, a mente intuitiva é uma dádiva sagrada e a mente racional, um criado fiel, mas nossa sociedade inverteu essa hierarquia. A pressa pelos resultados comerciais constantes que sobrescrevem e atropelam toda e qualquer prioridade humana. Para construirmos novos futuros, daqueles que só de imaginarmos já sentimos saudades, mesmo sem tê-los ainda vividos, precisamos nos conectar nas outras inteligências, a intuitiva, a espiritual, a relacional, a subjetiva, a do coração.

Amamos pensar que a maior distância que um ser humano precisa percorrer tem aproximadamente 40 cm, que é sair da mente e chegar ao coração.

Mas o que isso tem a ver com nosso desafio? A realidade mostra que os índices de engajamento em plataformas de aprendizagem digital, universidades corporativas e sistemas de treinamento tradicionais estão cada vez menores. Pílulas de conhecimento, metaversos, vídeos rápidos no estilo TikTok: tudo foi tentado, mas nada tocou verdadeiramente a essência humana.

Talvez estejamos procurando nos galhos o que só encontraremos nas raízes, como já dizia Rumi.