Nós, GZero, ao longo dos últimos anos ministramos centenas de treinamentos de liderança nas maiores empresas do Brasil, cocriando cursos com instituições renomadas como Singularity, Forbes, Grupo Dreamers e Itaqui. Nessa trajetória, identificamos patologias recorrentes nas organizações: pessoas infelizes, desengajadas, sentindo emoções negativas diárias, pedindo demissão voluntariamente como nunca antes, distantes de seus lugares de potência e presas a cargos que pouco dizem sobre seu verdadeiro potencial. A comunicação se tornou escassa e ineficiente, as reuniões se multiplicaram sem levar a consensos e a presença plena foi substituída pela dispersão. Apesar do excesso de dados, vivemos uma crise de atenção.

Esse contexto revela o grande problema da humanidade contemporânea: o desperdício de potencial humano, decorrente de culturas organizacionais obsoletas e modelos de trabalho desatualizados. Somos seres originais, mas atuamos como cópias conformadas, presos às regras de um jogo que não fomenta nossa verdadeira singularidade. Além disso, estamos distantes uns dos outros, vivendo em ambientes de baixa colaboração e alta competitividade. Vivemos, talvez, uma nova forma de Inteligência Artificial: a Intimidade Artificial, onde relações humanas se tornam superficiais e mecânicas.