Vivemos uma aceleração sem precedentes. Em sua obra mais recente, Singularity is Nearer, Ray Kurzweil acerta 71% de suas previsões e aponta que a Inteligência Artificial Geral está evoluindo a um ritmo assustador: dobra de capacidade a cada 3,2 meses, seis vezes mais rápido do que previa a Lei de Moore. O resultado é que hoje convivemos com entidades não orgânicas cujos níveis de "QI” superam os de gênios como Albert Einstein.

Essas inteligências artificiais dominam o campo do conhecimento com agilidade exponencial, absorvendo conteúdos em segundos, cruzando bilhões de informações e retendo tudo com precisão. O impacto disso é imenso, pois nosso desenvolvimento enquanto civilização sempre esteve ligado à capacidade de gerar e aplicar conhecimento.

Antes, quem detinha o conhecimento tinha o poder. Hoje, todos poderão acessar o que antes era restrito a cientistas, artistas, juristas, médicos, engenheiros e especialistas de todas as áreas. Eric Schmidt, Sam Altman, Jensen Huang e outros gigantes da tecnologia estimam que a Inteligência Artificial Geral (AGI) estará plenamente ativa até 2030.

Para este desafio, imagine que ela já está aqui, com desempenho 90% superior ao melhor matemático, físico, médico e engenheiro do mundo. O que acontece quando isso se torna realidade? E o que vem depois?